quinta-feira, julho 30, 2009

Noticias sobre a OGMA

quarta-feira, julho 22, 2009

Viagens por terra

Mais um relato de uma viagem, no site "As Minhas Viagens" do J. Morgado.

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terça-feira, julho 21, 2009

Aviões da AM - Martinsyde F-4 Buzzard



Caça Martinsyde F.4 Buzzard da Esquadrilha nº1 de Caça de Tancos, ostentando nos lados da fuselagem, pintada a alumínio, o emblema dessa Unidade, o «galgo a Correr», mas também a faixa diagonal vermelha indicativa da Unidade em que primeiro serviu, a partir de 1919, o G.E.A.R. da Amadora. (Crédito "Os Aviões da Cruz de Cristo", Dinalivro, 1989)
Dois Martinesyde F.4 Buzzard em Tancos - neste caso só apresentado, nas fuselagens, o «Galgo» indicativo das Unidades sucessivamente aí localizadas - e um Breguet14-A2, ao fundo, este pertencente à Esquadrilha de Treino e Depósito. (Crédito "Os Aviões da Cruz de Cristo", Dinalivro, 1989)
Durante o ano de 1919, a fase de entusiasmo pela aviação levou a colónia inglesa em Lisboa a oferecer ao Governo Português um avião de caça Martinsyde F.4 Buzzard, ficando este aparelho integrado no G.E.A.R., e depois sendo transferido para Tancos. Tratava-se do avião de demonstração da Martinsyde com matrícula G-EANM - um dos qutro F.4 registados civilmente, para esse efeito, pelo construtor - e que foi pilotado pelo aviador inglês Raynham, em Outubro de 1919, de Londres a Madrid para ser exibido perante as entidades espanholas. Em Novembro desse ano, Raynham repetiu as demonstrações em Lisboa: a oferta da aeronave, então baptizada «Vasco da Gama», por lady Drummond, foi formalizada pelo seu marido, que era Embaixador em Portugal. Em 1923, o Governo Português, satisfeito com os resultados obtidos pelo Martinsyde F.4 oferecido, aquiriu mais três caças desse tipo, que se juntaram aos SPADS na sua nova base, a E.M.D. de Tancos. (Crédito: "Aviões da Cruz de Cristo" Dinalivro, 1998).
O Martinsyde F.4, largamente considerado um dos melhores caças monolugar surgidos durante a WW1, teve como base o Martinsyde F.3, desenhado por G.H. Handasyde em 1917. O novo modelo, designado oficialmente "Buzzard" em Setembro de 1918, era equipado com um motor Hispano-Suiza de 300hp e eram armados com duas metralhadoras sincronizadas Vickers de 7.7 mm, tendo o primeiro voo de teste ocorrido em Junho 1918. Foram produzidas inicialmente 150 unidades, às quais se somaram contratos para mais 300 por uma empresa associada, 500 pela Boulton & Paul, 200 pela Hooper e 300 pela Standard Motor. Depois do Armistício, algumas unidades foram vendidas pela Aircraft Disposal Company, nomeadamente 15 para a Finlandia, 4 para Portugal, 20 para Espanha e 100 para a USSR.

terça-feira, julho 14, 2009

Aviões da AM - Nieuport Ni.21


Um Nieuport Ni.21E1, monolugar de treino, de um total de 8 aviões recebidos em 1919, também conhecido por «Nieuport 15 metros»- sua area alar - na Escola Militar da Aviação em Sintra, já com as «Cruzes de Cristo» pintadas nas asas. Usava um motor Le Rhone R.9C de 80hp, ao contrário do motor 110hp da versão de caça Ni. 17 e tinha uma velocidade máxima de 150 km/h. (Crédito: Museu do Ar)
O Nieuport Ni.21 foi concebido como avião de treino para a Força Aérea Francesa, tendo alguns aparelhos sido usados como aviões de combate, nomeadamente pela Imperial Russian Air Service, que recebeu 68 aparelhos de França e depois fabricou outros sob licença. A partir de 1916 foram usados pela Royal Naval Air Services e depois pela U.S. Air Service a partir de 1918. A Marinha Francesa usou-o também para experiências de descolagem em porta-aviões a partir de 1920.

Desenhos do Nieuport Ni.21 usado em Portugal.

Aviões Nieuport Ni.21 de fabrico russo.

segunda-feira, julho 13, 2009

Aviões da AM - Nieuport Ni.12


Um dos três Nieuport Ni.80E2 (alias Ni.12 ou «21 metros») recebidos em 1919 para a E.M.A, de Sintra, e destinados a treino avançado. Eram muito semelhantes aos anteriores, embora apresentando divergência nos «struts». Notar as «cocards» francesas nas asas. (Crédito:"Os Aviões da Cruz de Cristo", Dinalivro, 1989).

Dois Nieuport Ni.80E2 (em que o sufixo «E2» significava «Entrainement, deux places»), juntamente com um Caudron G.3 na E.M.A. de Sintra, ainda ostentanto as cores francesas no leme de direcção. O número de contrutor do avião em primeiro plano é 10658. (Crédito: Cor. Pinheiro Correia)

O prototipo do Nieuport 12 voou pela primeira vez no verão de 1915 e era o desenvolvimento natural do Ni.10 equipado com um motor 110hp Clerget 9Z, equipado com duas metralhadoras Lewis, a da frente na asa superior e a traseira montada num mini carril semicircular, junto ao cockpit traseiro.


Devido ao aumento da potência do motor, o Nieuport 12 tinha um comportamento muito superior ao Nieuport 10, tendo sido encomendado em largas quantidades pela Aviação Militar, Aviação Maritima e pela RNAS, a partir de 1916.

Mais tarde apareceu o Nieuport 12bis, com um motor 130hp Clerget 9B. Foi um destes aviões que foi usado pelo Lt Marchal numa tentativa de bombardeamento de Berlim em Junho de 1916.

segunda-feira, julho 06, 2009

57º Aniversário FAP


O pavilhão da OGMA (sem qualquer representante).









Algumas fotos do 57º aniversário das FAP, ontem na BA.1, Sintra.

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domingo, julho 05, 2009

Aviões da AM - Nieuport Ni.10


O capitão Santos Leite, instrutor e mais tarde ensaiador de aviões e chefe do posto do Campo Internacional de Aviação (Parque de Material Aeronautico em Alverca), junto a um Nieuport Ni.1o (Ni.83E2 ou "Nieuport 18 metros") que capotou em Vila Nova da Rainha. O leme ainda se encontra pintado nas cores francesas. Neste modelo, as mastreações entre asas («struts») eram paralelas e não divergentes. (Crédito Cor. Edgar Cardoso).
A Escola de Aviação Militar, em Vila Nova da Rainha, recebeu sete Nieuport N.10 de treino. em 1917. Eram duma versão para adestramento do conhecido Nieuport Ni.10 A2 de observação, conhecido por Nieuport «18 metros», caracterizando a sua superficie alar, mas expressa em metros. Estes aviões foram transferidos para a Esquadrilha Mista do Depósito (E.M.D.) de Tancos, aquando da mudança das instalações para a Granja do Marquês em 1920.
Foi num destes aviões que o capitão Norberto Guimarães realizou em Março de 1917, um voo de propaganda com escala em vários pontos do País, para obter adesões de oficiais das unidades visitadas, com vista à formação do futuro Serviço de Aviação do Corpo Expedicionário Português, que já nessa altura combatia em França, ao lado dos aliados, pois as primeiras tropas tinham partido de Lisboa em Janeiro de 1917.
(Crédito: "Os Aviões da Cruz de Cristo", Dinalivro, 1989).


O biplano Nieuport Ni.10, de dois lugares, foi desenvolvido por Gustave Delage em 1914, na altura com o objectivo de participar na Gordon Bennet Cup em 1914, mas o seu alistamento na marinha fez com que o projecto fosse depois prosseguido por colegas que o transfomaram em avião militar, com a patente 477.457 de 30 de Janeiro de 1915.


O prototipo era equipado com um motor Gnome 80hp e a asa superior tinha um corte circular, para permitir um observador de pé com acesso a uma metralhadora montada sobre a asa, no lugar da frente. Por isso era designado 10AV (avant).

Mais tarde, o corte circular foi abandonado e instalada uma metralhadora Lewis, sendo o seu manuseamento feito pelo observador que ia no lugar de trás (10AR) ou pelo piloto, no modelos em que o lugar da frente era coberto e não usado. Este foi o modelo fornecido à esquadrilha n. 57 da RNAS, formada em 23 de Maio de 1915.

O último modelo Nieuport N.10AR (arrière), já equipado com uma metralhadora Hotchkiss. Os russos fabricaram várias versões do Nieuport 10 com motores Le Rhone de 110hp e 120hp. Também a Nieuport-Macchi construiu 240 aviões sob licença. Quando o novo monolugar Nieuport N.11 chegou à frente de combate, o Nieuport N.10 passou a ser utilizado apenas como avião de treino.

quinta-feira, julho 02, 2009

Almoço Radio Radar 20-3-10

Abaixo publico algumas das fotos do nosso encontro de Espinho, no passado dia 20 de Março 2010, enviadas pelo Zola e J. Morgado. É de assinalar a presença de "novas" caras, tais como Romana, Junceira, Zagalo, Silvino Ferro Velho, Rafael e outras que posso não ter registado, bem como a participação alargada de esposas de bastantes colegas. A organização foi excelente e apenas S.Pedro não ajudou.


Algumas das minhas fotos.









Valério, Marmelada, Rafael (uma novidade no almoço), __ e ___.



A chegada do grupo que viajou no Intercidades até Espinho com o Romana (uma novidade) à esquerda.

O Zagalo (à esquerda) foi mais uma novidade no almoço.



























Fotos do encontro de Espinho, enviadas pelo Zola.











A chegada do grupo que viajou no Intercidades até Espinho.















Fotos do encontro de Espinho, enviadas pelo J. Morgado. Voltar à página inicial.

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