Postal dos Correios alusivo ao Noratlas.
Foto do 6403 que se encontra no Museu do Ar na Granja do Marquês.
No inicio da década de 60, com o eclodir da luta armada nas províncias ultramarinas, a FAP foi obrigada a alterar o seu plano de aquisições, tendo sido colocado a enfase no desenvolvimento de uma força aérea táctica, com unidades operacionais e de cooperação com o exército e um comando de suporte logístico apropriado. O re-equipamento dos Transportes Aéreos Militares começou em 1960, com a aquisição de seis aviões
Nord 2502-A Noratlas à companhia aérea francesa UTA, sendo inicialmente registados de F-BGZA a F-BGZG, e depois 6401 a 6406, seguido de mais seis aviões da Nord Aviation, com os números de série 6407 a 6412, para equipar a Esquadra de Transporte Médio na BA-2. A estes foram adicionados dezanove
Nord 2501D Noratlas entregues pela Luftwafe, que receberam os números de série 6413 a 6430, na generalidade similares aos anteriores, mas faltando os reactores nas pontas das asas.
Seis destes foram oferecidos depois aos governos de Angola e Moçambique, e dez permaneceram ao serviço da FAP. As identificações ficaram assim:
FAP nº série – 6413; código da WGAF GB+101: c/n 44
FAP nº série – 6414; código da WGAF GB+104: c/n 59
FAP nº série – 6415; código da WGAF GA+237: c/n 47
FAP nº série – 6416; código da WGAF GA+235: c/n 45
FAP nº série – 6420; código da WGAF GB+108: c/n 32
FAP nº série – 6425; código da WGAF 52+50: c/n 56
A partir de Setembro 1977, todos os Noratlas ainda em serviço na FAP foram declarados como excedentes As suas funções passaram a ser desempenhadas pelos
Aviocars e o par de
C-130 Hércules. (
Créditos Spanish and Portuguese Military Aviation de John M. Andrade). Um artigo completo sobre os Noratlas foi publicado por M.Canongia Lopes na revista Mais Alto nº 313 de Junho/Julho 1988.
Noratlas 2501D matrícula 6423, um dos aviões transferidos pela antiga Luftwafe para a FAP. Estes aviões mantiveram as cores originais e tinham a sua base na BA-3 Tancos (Paul Bennett)
Noratlas 2501D matrícula 6407, um avião ex-Luftwafe que manteve a camuflagem original e o símbolo LTG62.(Austin J Brown)
Noratlas 2501D matrícula 6413, também um avião ex-Luftwafe para a FAP, mas pintado em branco e prata, e equipado com reactores nas pontas das asas, para se aproximar do standard do N.2502. Foi operado na BA-1 em missões de quer para a Europa quer para o Norte de Africa (via A.D.Annis)

Aviões Noratlas, entre eles o 6404, estacionados na placa da Base Aerea 9 (Luanda).
Noratlas na pista de Henrique Carvalho, Angola.
Noratlas na Base Aerea da Beira (Revista Mais Alto)

Algures em Angola (JSPereira)
Noratlas 2502 matrícula 6403 nas OGMA em Agosto 1977 (L.Tavares)

Nord 2501 matrícula 6424 em Pedras Rubras em Junho 1977 (L. Tavares) 
N
ord 2501 matrícula 6422 nas OGMA em Agosto 1971 (L. Tavares)
Avião Noratlas 6421 escoltado por dois T-6, nos finais de 1975, provavelmente em Angola.
Ostentando no nariz o emblema provisório da Esquadra 92 da BA9, em Luanda, o Nord 2502 nº 6405 estacionado num dos aeródromos de manobra em Angola.


Formação de Noratlas no festival aéreo dos GEP's (Grupos Especiais de Pára-quedistas) no Dondo, em Moçambique. (Revista Mais Alto)

Transportando militares e civis. Nova Freixo 1966. (Revista Mais Alto)
Avião Noratlas sendo carregado com um Fiat G91 (?) desmontado.

Alguns Noratlas em operação de transporte de carga.

Restos do avião N. 2501 Noratlas 6419, alvo de atentado à bomba em 13 Novembro de 1975, pela Frente de Libertação da Madeira, abandonado em Àgua de Pena, na ilha da Madeira, perto do aeroporto do Funchal.
O Nord 2501 GC+103, c/n 059, que passou a 6417, nas OGMA.



Desenhos sobre o avião Noratlas, o "Barriga de Ginguba".




Detalhes do Noratlas publicados no nº108 da revista Replic. 





Aspectos da revisão e manutenção dos Noratlas nas Oficinas Gerais de Material Aeronautico (OGMA).