terça-feira, julho 31, 2012
segunda-feira, julho 30, 2012
Fotos do baú - Album do Albano Vilela

Foto da Secção Radio Radar no fim dos anos 50, cedida pelo Albano Vilela, tendo ao centro o major Vilar Queiroz e onde se vêem muitas outras caras conhecidas. (Clica na foto para aumentar)
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terça-feira, julho 24, 2012
Exercícios no aeródromo de Alverca - 1927

Notícia sobre o policiamento do rio Tejo entre a Póvoa e Alhandra, a efectuar pela Policia Maritima, durante os exercícios de tiro que os aviões de Alverca realizariam durante quinze dias, com inicio no dia 26 de Maio de 1927. (Diário de Noticias de 22 Maio 1927)

Notícia sobre "os primeiros grandes exercicios de bombardeamento aéreo, no campo de aviação de Alverca, que consistiram em fogos reais, lançamento de bombas verdadeiras, precedidos de fogo de metralhadoras. O Parque de Material Aeronautico encheu-se de curiosos, militares e civis, e teve ainda a presença de uma delegação de aviadores de Tancos e outra da Escola da Granja do Marquês em Sintra. A foto de cima mostra o tenente Melo preparando-se para levantar voo na pista de Alverca e a de baixo mostra cinco oficiais observadores e os dois instructores, junto do avião "Wicker 2". (Diário de Noticias de 06 Outubro 1927)
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segunda-feira, julho 23, 2012
Azulejos de Alverca

Pelourinho de Alverca.

Vista de Alverca em 1970.

Capela São Clemente.

Igreja de Alverca.

Igreja de Alverca.

Alguns azulejos de Alverca
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sábado, julho 07, 2012
Inicio do paraquedismo português no P.M.A. - 1922

"Foram muito interessantes as experiências de balões cativos e exercícios de lançamentos de pára-quedistas, que se realisaram em Alverca, no Parque de Material Aeronautico, no dia 6 de Outubro de 1922. Entre a assistência destacavam-se os srs general Alberto da Silveira, comandante do Campo Entricheirado, o tenente-coronel sr. Freitas Soares, director da Aeronautica Militar, o tenente-coronel sr. Oliveira Gomes, comandante da Escola Prática de Infantaria e muitas outras individualidades da classe militar. As diversas unidades da Avição enviaram ao Parque vários aparelhos, assistindo os seus tripulantes às experiências.
Era meio dia quando o capitão comandante da companhia de Aerosteiros, sr. Mário da Costa França e o tenente sr. José Machado de Barros subiram no aerostato, munidos do equipamento especial, lançando-se da altura de 500 metros. Esta experiência foi coroada de êxito: os pára-quedas funcionaram perfeitamente.
Num dos hangares do Parque foi servido champagne aos oficiais, discursando nessa ocasião o general sr. Alberto da Silveira, o tenente-coronel sr. Freitas Soares, o capitão sr. Santos Leite, etc., e respondendo o comandante da companhia sr. França, que agradeceu a presença de todos os que assistiram aos exercícios. Muito povo que presenciou as experiências seguiu com manifesto interesse e simpatia os trabalhos dos distintos oficiais que assim horam o exercito e a Patria" (Ilustração Portuguesa de 14-10-1922).
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Sobre o primeiro lançamento em pára-quedas, efectuado por portugueses, no nosso país, escreveu Edgar Cardoso, coronel piloto aviador, no seu livro "O Jubileu das OGMA" de 1968:
«Mas a proeza nacional para a época, como é lógico - foi realizada pelos observadores aeronáuticos, capitão Costa França e tenente José Machado de Barros, respectivamente, 1º e 2º comandantes da Companhia de Aerosteiros, no dia 6 de Outubro de 1922. Logo às primeiras horas da manhã começou a afluir ao aerodrómo de Alverca, uma multidão de curiosos, que as sentinelas continham a custo, tal era a ânsia de assistir àquela exibição inédita. Cerca das 9 horas, começaram chegando ao campo de aterragem vários aviões da Amadora e de Tancos.
Primeiro o Breguet 9, tripulado pelos tenentes Paiva Simões e Pais Ramos, depois o Nieuport 7, com o tenente Dias Leite, o Breguet 7, com o capitão Sarmento Beires, e o Spad 3 com o tenente Oliveira Viegas. Pouco depois deram ingresso no campo o general Silveira, comandante do Campo Entricheirado de Lisboa e o tenente-coronel Freitas Soares, director da Aeronáutica Militar.
Aproveitando a demora do Ministro da Guerra, o capitão Ribeiro da Fonseca, subiu num Caudron G-3, completamente construído no P.M.A., fazendo vários exercícios de acrobacia aérea, que suscitaram o maior interesse do público, que o ovacionou, quando aterrou.
Cerca do meio-dia, os dois aerosteiros, como a ventania tivesse abrandado, depois de posto o balão cativo em ascenção, lançaram-se de uma altura de 500 metros, primeiro o capitão França e depois o tenente Barros, com excelente êxito. Depois foi o delírio e toda aquela imensa gente correu a rodear os dois destemidos pára-quedistas (heróicos como os jornais da data lhes chamaram), para os vitoriarem com palmas. Por esse motivo - o que dada a sua banalidade hoje faria sorrir - foram os dois oficiais, louvados pela sua coragem, pelas instâncias superiores»
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