terça-feira, maio 26, 2015

11º encontro pessoal USNavy-OGMA



Com o êxito de sempre, realizou-se ontem, dia 24 o 11º encontro do pessoal da USNavy-OGMA, desta vez na Quinta do TiAlberto, em Vialonga. Matar saudades, pôr conversas em dia, as fotografias da praxe para a posterioridade e até para o ano! (Crédito: Manuel Farinha ex-OGMA)

Etiquetas:

sábado, maio 23, 2015

OGMA no mercado da aviação civil


Capa da revista Take off nº 186 de janeiro 2015, contendo entrevista a Rodrigo Almeida Rosa, Presidente do Conselho de Administração e CEO da OGMA desde 15 Novembro 2013.

Etiquetas:

terça-feira, maio 19, 2015

OGMA adquire mais plataformas à Almovi

A Almovi, dedicada ao fornecimento de gruas, plataformas elevatórias e movimentação de cargas, entregou duas plataformas elevatórias Genie, modelo GS-2046, à OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, S.A), empresa de manutenção de aeronaves, naquele que representa o segundo contrato de aluguer deste tipo de material com opção de compra. O primeiro contrato realizou-se no inicio de 2015 com a entrega de quatro unidades. Ambos os contratos acordam uma duração de manutenção de cinco anos com opção de compra no final do período. A Almovi forneceu um total de 14 unidades deste tipo à empresa OGMA, distribuídas pelos diversos hangares. Segundo comunicado pela empresa, esta já se encontra em negociações para o fornecimento de "mais unidades Genie com características únicas e especiais". 12 de Maio de 2015. Ver aqui.

Etiquetas:

quinta-feira, maio 07, 2015

Blogue ex-OGMA na revista Mais Alto


Na revista Mais Alto nº 414 do mês de Abril 2015, foi publicada esta referência ao blogue EX-OGMA, que muito me apraz e agradeço. A revista Mais Alto, da Força Aérea Portuguesa, que se publica desde 1959, para além da actualidade nacional, publica regularmente excelentes artigos sobre a história da nossa aviação militar e tem vindo também a incluir reproduções das primeiras revistas publicadas. O site da revista Mais Alto, de que sou assinante e colecionador, é http://www.emfa.pt/www/po/maisalto/index

Etiquetas:

terça-feira, maio 05, 2015

OGMA garante que dividendos serão decididos de acordo com a realidade e investimentos

As Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) reagiram esta segunda-feira à notícia do PUBLICO que dava conta da possibilidade da empresa não distribuir os dividendos em relação aos resultados do ano passado, ao mesmo tempo em que existe um diferendo entre o Governo e a EMBRAER em relação ao programa KC-390, garantindo não haver qualquer relação entre as duas situações. Em comunicado, as OGMA asseguram ser “desprovido de fundamento” a associação das duas matérias e garantem que "as decisões relativas a dividendos são tomadas pela respectiva assembleia de accionistas e resultam unicamente de uma análise detalhada e rigorosa da realidade económico-financeira da OGMA S.A. e do seu plano de investimentos”. A empresa, onde o Estado português tem uma participação de 35%, “nega ter recebido qualquer instrução do seu accionista maioritário, a EMBRAER S.A., no sentido de associar ou fazer condicionar decisões específicas nessa matéria por quaisquer outros assuntos em curso com o Governo português e decorrentes da normal actividade das OGMA”. Ver noticia completa no Público online

Etiquetas:

domingo, maio 03, 2015

Embraer ameaça executar “cobrança coerciva” ao Governo português

Brasileiros não querem distribuir dividendos nas OGMA. Em causa está um diferendo com o Ministério da Economia português sobre verbas no programa KC-390.

A situação caricata aconteceu no mesmo dia em que o vice-primeiro-ministro se passeava pelas OGMA, vangloriando-se de ter salvado uma das empresas da indústria de defesa portuguesas. No dia 6 de Abril, Paulo Portas compareceu “emocionado” em Alverca do Ribatejo para testemunhar os dez anos de sucesso da privatização das Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA).
“Se tivesse sido o Estado a investir haveria sempre um bom motivo qualquer ligado às crises financeiras para que o Estado não conseguisse investir nesta empresa e esta empresa teria soçobrado”, discursou Portas ao lado dos presidentes da Embraer (accionista maioritário nas OGMA) e do embaixador do Brasil em Lisboa.
No entanto, nesse mesmo dia, os representantes portugueses do Estado português seriam surpreendidos por uma decisão do accionista maioritário nas OGMA. Durante a assembleia-geral, percebeu-se que a Embraer não queria os dividendos relativos a 2014 distribuídos pelos accionistas. Tendo uma participação de 65% na empresa, os brasileiros tinham toda a legitimidade e poder para o fazer, perante os 35% detidos pelo Estado português através da holding estatal Empordef. O argumento oficial utilizado para a decisão foi a necessidade de “investimento” a realizar na empresa. Nomeadamente para a aquisição de um novo sistema de pintura. Pouco depois viria a tornar-se óbvio para a parte portuguesa a verdadeira razão: a Embraer considerava-se credora de 9,5 milhões de dólares num processo que se arrasta há alguns meses. Ver noticia completa no Público online

Etiquetas:

sábado, maio 02, 2015

As OGMA no final de 1940

O "Mundo Gráfico" de 30/10/1940 publicou o seguinte artigo sobre as Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, que partilho convosco.
----------
«Portugal constrói aviões»
«Uma organização aeronáutica, qualquer que seja a sua envergadura, vive pela quantidade e qualidade relativas do material que utiliza - pelas condições particulares que caracterizam a aviação portuguesa, o nosso país não pode aspirar a uma indústria aeronáutica de grandes proporções, quando é certo ser o Estado o seu principal e quasi exclusivo cliente. Um progresso contínuo, praticado pela introdução constante de novos melhoramentos, caracteriza a técnica dos últimos anos, vertiginosamente acelerada no capítulo da investigação, quando serve organismos militares em luta – como no caso actual. E o nosso país, analisadas as bases em que se fundamenta o seu Exército do Ar, não poderia acompanhar, a par e passo, a sucessão de continuidade progressiva, verificada nas nações onde a indústria aeronáutica ocupa um lugar de primeira grandeza.

Motor pronto. Última afinação.
Entretanto, há que considerar reparações constantes no material em uso permanente: há que ter em conta a montagem dos aparelhos importados. Mas, além disto – e sobretudo não é necessário evidenciar as considerações anteriores, quando se trata de material do material indispensável para a formação e treino do pessoal da aviação, regra geral sem eficiência militar – nem ela é necessária – e, consequentemente alheio aos problemas resultantes do caminhar incessante da técnica.
Eis pois uma parcela que pode e deve ser construída no nosso país. São os aparelhos de instrução, aqueles que estão sujeitos a maiores desgastes, pelas próprias circunstâncias em que são utilizados. A sua renovação impõe-se, pois, como uma necessidade imperiosa, para que a tarefa da Escola Prática de Aeronáutica, donde saem todos os nossos aviadores, se cumpra com o indispensável rendimento.
Foi este o principio que o Estado adoptou - e muito bem.
As Oficinas Gerais de Material Aeronáutico, em Alverca, compreendem toda a nossa indústria de aviões. E, podemos afirmá-lo, sem receio de sermos contestados, que tanto pelas instalações, como pelo pessoal especializado que ali trabalha, estão aptas ao modelar desempenho da sua finalidade. Além das reparações em todo o material que o Exército do Ar português tem ao seu serviço e nos aviões civis e comerciais, e da montagem dos aparelhos importados, as Oficinas constroem, actualmente, sob licença, os aeroplanos ingleses de treino «Avro-626» e «Tiger-Moth». Também já ali se construíram - inclusivamente os que realizaram o Cruzeiro Aéreo das Colónias – os aviões «Vicker’s», da mesma nacionalidade. E surpreende, de facto, a perfeição dos aparelhos ali construídos, desde a peça mais insignificante, todas elas sujeitas a uma secção de «controle» onde as dimensões e resistências são rigorosamente verificadas.

Entre duas carreiras, o avião da Aero Portuguesa, da linha Lisboa-Tanger, é cuidadosamente revisto. Operários especializados verificam todas as peças da majestosa aeronave.
Actualmente numa fase de remodelação das várias secções, com a aquisição de maquinaria e ampliação de determinados sectores para satisfazer as exigências sempre crescente duma aviação que, como a nossa e graças ao programa de rearmamento do Governo, atravessa um período sensível desenvolvimento, as Oficinas Gerais de Material Aeronáutico oferecem aos seus operários óptimas condições de trabalho e de higiene, com amplos e arejados edifícios, maquinaria da mais moderna, refeitório e balneário excelentes. E bem o merecem, porque nos demonstram ali, mais uma vez, que podemos colocá-los entre os melhores do mundo. A indústria aeronáutica portuguesa é uma realidade de que podemos orgulhar-nos e que a maioria desconhece.
Redondo Júnior»
----------
Notas: A “Aero Portuguesa”, fundada em 22 de Junho de 1934, pelo Comandante João Júdice de Vasconcelos e por António de Medeiros e Almeida, com uma participação maioritária da Air France (75%), iniciou a sua actividade em 14 de Outubro de 1934 com o trimotor «Fokker» apelidado de “Joyeuse” fretado à “Air France”, voando da pista do Parque Aeronáutico de Alverca para Tanger.

Inicialmente a Aero Portuguesa usou um Fokker Vii-3m (CS-AAM), seguindo-se um Amiot Toucan AAC-1 (CS-ADA), dois Wibault Penoet 282-T-12 (CS-ABX e CS-ADB), um deles mostrado na foto acima, um Lokheed 18-07 Lodestar (CS-ADD) e um Douglas C-47A-85-DL (CS-ADB).

Etiquetas: