terça-feira, março 24, 2009

OGMA em Cabo Verde




Em 1967, as O.G.M.A. foram encarregadas de executar a revisão geral de dois aviões DOVE pertencentes aos TRANSPORTES AEREOS DE CABO VERDE. Nas fotos podemos ver, de cima para baixo: o avião CR-CAL em ensaio de ponto fixo junto ao edifício do Aeroporto de Santiago; pintura, no hangar dos TACV; a equipa de voo da TAP e a equipa de reparação das OGMA. (Crédito: Revista Mais Alto)
O De Havilland DH-104 Dove CR-CAL na OTA em Maio de 2004. (Crédito: Luis Rosa)
O De Havilland DH-104 Dove CR-CAR no Aeroporto da Praia em Agosto de 1992. (Crédito: Francisco Mendes)
O que restava do De Havilland DH-104 Dove CR-CAR em Junho 2006, no Aeroporto da Praia. (Crédito: Photo RuudLeeuw.com, by Chris Barnes)

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domingo, março 22, 2009

North American SNJ-5 Texan



Para recordar o som do motor do AT-6 SNJ-5 Texan (colocar o som alto). Crédito: Kidguzzi in www.youtube.com

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North American T-6 Takeoff

Para recordar o North American T-6 (colocar o som alto). Crédito: Kidguzzi in www.youtube.com

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sexta-feira, março 20, 2009

Aviões da AM - Breguet Br.16-Bn2


Fotos do único Breguet Br.16-Bn2 da AM, denominado «Pátria».
O avião Breguet Br.16-Bn2 (ou XVI-Bn2), era um bombardeiro nocturno derivado do XIV-A2, motor Renault de 300 CV, com asas de maior envergadura e carlinga simples para três tripulantes. O único modelo existente em Portugal foi adquirido por subscrição pública em Junho de 1921, promovida por Pinheiro Correia, Jardim da Costa e Levy Bensabat. Depois de comprado em França, deu entrada nos hangares da Amadora onde se iniciou a sua montagem, orientada por Manuel Gouveia e Joaquim de Sousa. Uma modificação importante foi introduzida: a instalação de depósitos suplementares de combustível, para aumentar o seu raio de acção. Ficou pronto em fins de Agosto tendo Brito Pais escolhido o nome «Pátria» e mandado inscrever na fuselagem o verso dos Lusiadas:«Esta é a ditosa PÁTRIA muito amada». Fez o primeiro voo em 22 de Setembro, como preparativo de uma viagem ao Brasil, que não se efectuou devido a danificação do avião, em Novembro, na sequência de um ciclone que fez abater o hangar onde se encontrava estacionado. A sua reparação só se iniciou em Junho 1922, devido a demora das peças vindas de França, quando já Gago Coutinho voava para o Brasil. Foi decidido então utilizar o «Pátria» numa ligação Lisboa-Macau, que se iniciou apenas em Abril de 1924, devido a várias dificuldades burocráticas e de falta de apoios.
Diagrama do Breguet Br.16 (Crédito: Fighting Aircraft of WW1, Jane´s)

Fotos do «Pátria» e roteiro da viagem Lisboa-Macau. (Crédito: "Na Esteira do Pátria", 1999, de Henriques-Mateus).

terça-feira, março 17, 2009

Aviões da AM - Breguet Br.14-A2


Breguet Br.14-A2 número «2» da Esquadrilha de Bombardeamento e Observação do G.E.A.R., Amadora. Este avião não tinha «ailerons» compensados nas asas superiores, e possuía «skis» sob as inferiores. Usava uma banda diagonal vermelha debruada a negro na fuselagem, indicativo do G.E.A.R. (Crédito: Via J.S.Pereira)
Após a criação da do Grupo de Esquadrilhas de Aviação República, fixado na Amadora, em 5 de Fevereiro de 1918, foram recebidos de França 22 SPAD s.7-C1 e 16 Breguet Br.14-A2, sendo depois alguns destes aparelhos transferidos para a esquadrilha Mista de Depósito (E.M.D.) de Tancos. Para a Esquadrilha Expedicionária de Angola, transferida da sua base inicial do planalto de Huila para Huambo (posteriormente Nova Lisboa e hoje novamente com o nome original) em 1921, foram adquiridos 12 aviões Breguet Br.14-A2 recebidos de França, que se apresentavam ainda com o esquema de pintura usado pelos franceses em 1917-1918, ou seja camuflagem com malhas irregulares castanhas claras e escuras, tendo o número indicativo do avião pintado a branco na fuselagem. Estes aviões regressaram em 1928 à Metrópole e foram integrados no Grupo Independente de Aviação e Bombardeamento (G.I.A.B.) em Alverca.
Estes 28 aviões Breguet Br.14-A2 estiveram ao serviço de 1919 a 1932. (Crédito: "Os aviões da Cruz de Cristo")

O Breguet Br. 14-A2 número «15» do G.E.A.R., na Amadora, denominado «Santa Filomena», à partida da Amadora para a viagem aérea Lisboa-Bolama (Guiné), realizada de 27 de Março de a 2 de Abril de 1925, por Pinheiro Correia, Sérgio da Silva e Manuel António. Notar os depósitos suplementares na fuselagem, e a «Cruz de Malta» com legenda«In Hoc Signo Vinces». (Crédito: Museu do Ar)
A única foto do Breguet Br.14-A2 denominado «Cavaleiro Negro», usado na tentativa de ligação Amadora-Madeira a 18 de Outubro de 1920, por Brito Pais e Sarmento Beires. A estrela de 5 pontas é o distintivo do G.E.A.R.

Foto do único Breguet Br.14 T2 modificado, com cabine de passageiros, denominado Portugal, equivalente ao modelo 14-T Bis, à carga do G.E.A.R., Amadora. No posto de pilotagem (o antigo posto traseiro da versão corrente), Sarmento Beires, e em pé Pinheiro Correia e Alfredo Sintra. (Crédito: Diário de Notícias)
Este avião foi trazido a voar de Paris, pelo Capitão Maya, acompanhado pelo Alferes Lelo Portela em Outubro de 1919, com o qual pretendiam estabelecer, em tempo record, a ligação entre as duas capitais, tal como o tinham feito ligando Paris e Bruxelas. Por motivos de avarias, tiveram de mudar de ideias fazendo aterragem forçada em Bordeaux e Arevalo (Espanha). (Crédito: "Os aviões da Cruz de Cristo")

Breguet Br. 14 A2 «Santa Filomena», Grupo de Esquadrilhas de Aviação República, Amadora , 1920, usado na viagem aérea Lisboa-Bolama (Guiné). (Crédito: "Os aviões da Cruz de Cristo")


Breguet Br.14 e o conjunto completo de munições de 20-75 mm e bombas 6-115 mm.

Detalhe do suporte de bombas, radiador e trem do Breguet Br.14.

Detalhe da fuselagem e motor Renault 12 Fe, 300 CV, 12 cilindros, arrefecido a àgua, do Breguet Br.14-A2.

Uma queda aparatosa de um Breguet Br.14 em Immenstadt, 1922.
Modelos de hélices usados no Breguet Br.14
Algumas representações de aviões Breguet com matrícula francesa.

Algumas fotos e gravuras do Breguet Br.14 e capa da revista Windsock, dos meus arquivos.

domingo, março 15, 2009

Aviação Naval


Hidroavião Fairey III-D «Santa Cruz», de origem inglesa, que fez a travessia do Atlantico Sul, em Junho de 1922, pilotado por Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

Hidroavião Schrek-F.B.A. (Franco-British Aviation), tipo B, com o número «2», o primeiro tipo de hidroavião da Aviação Naval (1917).
O avião anfíbio Grumman G-44, de origem norte americana, que esteve ao serviço de 1942 a 1952.
Três bons motivos para visitar o Museu da Marinha, para além da divulgação do passado marítimo português, não só militar como de actividades humanas ligadas ao mar - os hidroaviões ao serviço do Aviação Naval de 1917 a 1952.

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terça-feira, março 10, 2009

Aviões da AM - Farman F 40



Um Farman F 40 em Moçambique, após ter realizado um vôo em Mucímboa da Praia, em Setembro de 1917. Três destes aparelhos constituíram a Esquadrilha Expedicionária enviada a essa colónia, que se destinava a dar apoio e colaboração às forças terrestres luso-britânicas, em campanha contra destacamentos alemães que tinham invadido a norte daquela possessão. Não tendo participado nas operações militares, a esquadrilha foi transferida em 1918 para a zona de Matola em Lourenço Marques, tendo a mesmo sido extinta em 1910. (Crédito: "Os Aviões da Cruz de Cristo")

Um dos cinco Farman F 40 recebidos pela E.A.M. em Outubro de 1916, equipados com motor Renault 8-C de 120 CV e com uma velocidade máxima de 1110 km/h, utilizados para instrução e observação. O leme de direcção apresenta-se pintado nas cores nacionais, com a sobreposição da letra «F» e o número «3», significando o 3º aparelho recebido. (Crédito: M.C.Lopes)
O primeiro vôo português nos céus africanos foi realizado pelo Alferes Jorge Grogulho em 7/9/1917 , tendo o mesmo tido um acidente fatal na repetição do vôo no dia seguinte, tornando-se no 1º piloto falecido em acidente da Aeronautica Militar Portuguesa. (Crédito: E.M.F.A.)
Farman F 40 (motor Renault 130 CV) da Aeronáutica Militar Belga em Houtem Spring em 1915.

domingo, março 08, 2009

Fotos do baú - Cheias Novembro 1967





Da esquerda para a direita: Zé Gonçalves 1359, Emilia, Lilie, Isabel (dactilogra), Isidoro encoberto, Rolo (já não lembro) Cantiga 172, Vasques o cozinheiro e o Raposo. Pessoal que almoçava na ferramentaria no H9.








Aproveito para publicar um lote de fotos sobre as cheias de Novembro de 1967, que me foi enviado há algum tempo atrás, pelo Carlos Cantiga, a quem agradeço os muitos contributos que tem mandado, para enriquecer a nossa memória dos anos passados nas OGMA. Junto abaixo as fotos enviadas pelo João Matos em 2006 e publicadas na altura, para ficarem todas num único post sobre o tema.


Precipitação excepcional na região de Lisboa em 25 Novembro de 1967 provocou cheias súbitas com consequências trágicas: cerca de 500 mortos, grande número de casas ficou gravemente danificado, muitos quilómetros de estradas destruídos, bem como grandes danos nas instalações das OGMA. Estes últimas cinco fotos foram enviadas pelo José Matos (ainda no activo nas OGMA) e duas delas publicadas em 10 Outubro de 2006.

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