quarta-feira, maio 28, 2014

Ogma entrega fuselagem do KC390

A Ogma entregou mais uma fuselagem central destinada à nova aeronave de transporte militar da Embraer, o KC390, divulgou a empresa em comunicado.
A Ogma, onde a Embraer detém a maioria do capital, é um dos fornecedores do avião militar da fabricante brasileira. 
A fuselagem entregue esta terça-feira, 27 de Maio, como uma "dimensão de 10,5 metros", é um dos elementos do novo avião que está a ser fabricado em Portugal, detalhou a empresa no mesmo documento. 
Para além da fuselagem central, a Ogma é também responsável pela fabricação e montagem dos Sponsons direito e esquerdo, ou seja, conjuntos com cerca de 12 metros de dimensão que compõem a carenagem do compartimento do trem de aterragem. Estas peças são fabricadas em material compósito e ligas metálicas. 
Nas instalações da OGMA são, ainda, fabricados e montados os lemes de profundidade para esta aeronave de transporte táctico militar que deverá realizar o primeiro voo no final de 2014.
Em Novembro de 2011, o Estado português admitiu poder vir a investir até um máximo de 30 milhões de euros no avião militar da Embraer que está em desenvolvimento. Ainda sem ter assinado o acordo com a fabricante brasileira, o Executivo compromete-se a financiar quase metade do previsto na participação portuguesa no projecto, caso esta não seja financiada, na totalidade, pelo Quadro Referência Estratégica Nacional (QREN).
Além das equipas de produção, estão diretamente envolvidos nas atividades de industrialização deste projeto, cerca de 50 técnicos altamente qualificados, com competências que envolvem a engenharia, planeamento, qualidade, compras e logística", conclui a mesma fonte.
A Ogma coordena o grupo de empresas que estão a trabalhar no avião militar da Embraer. Além da empresa de aeronáutica sediada em Alverca, existem seis empresas portuguesas, divididas em três consórcios, a trabalhar a todo o gás, auxiliadas pela Empresa de Engenharia e Aeronáutica-EEA que tem como missão ajudar a criar um "cluster" aeronáutico em Portugal até 2020.  (Crédito: Jornal de Negócios)

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